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Reciclagem no Brasil e no mundo ainda é mínima

Reciclagem no Brasil e no mundo ainda é mínima

A reciclagem apresenta-se como a melhor opção para a crescente geração de resíduos no planeta, mas ainda enfrenta desafios

O relatório What a Waste 2.0 do Banco Mundial demonstrou que o mundo gera em torno de 2,01 bilhões de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). O estudo estima que em 2050 esse número chegará a 3,40 bilhões de toneladas, resultando em um aumento na ordem de 70%.

Mesmo com a tecnologia caminhando a favor e com a busca constante por métodos mais inovadores, o consumo e a consequente geração de resíduo são inevitáveis em nossa sociedade. Portanto, a prioridade da discussão deve ser a gestão desse resíduo de forma responsável e consciente.

Neste sentido, é possível traçar um paralelo com a dificuldade do avanço da reciclagem no mundo, mas em especial no Brasil. Além de ser o 4º maior gerador de resíduo segundo a WWF (World Wide Fund for Nature), o país ainda enfrenta obstáculos para aumentar os números referentes ao reaproveitamento e redirecionamento de resíduos.

De acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil recicla apenas 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser enviados para esse processo. O índice, segundo a International Solid Waste Association (ISWA), está abaixo de países com mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento, como Chile, Argentina e África do Sul.

Neste sentido, uma forma de melhorar esses dados é apostar na economia circular que promove, além da melhor destinação do resíduo produzido, o desenvolvimento econômico e a geração de renda e emprego. A G plásticos é um case de sucesso nesse sentido, sendo líder nacional na transformação do insumo plástico reciclado para o setor de coleta seletiva e urbana.

A marca realiza todo o ciclo de tratamento do resíduo, recebendo-o de cooperativas parceiras. Na planta fabril da G plásticos, o material passa pelo processo de mudança do estado físico e químico para ser então transformado no bem de consumo final. Através desse modelo de negócio, a empresa realiza o fechamento do ciclo de vida do plástico, evitando a extração de matéria-prima virgem da natureza e o descarte incorreto e poluição do meio ambiente.